Charbel Atalla Antonio
Seus funcionários compreendem porque você está insatisfeito com a eficiência da produção? Têm uma boa noção sobre a competitividade da empresa? Seus filhos sabem qual está sendo o peso da conta de telefone nas despesas da casa? Você se sente no direito de solicitar justificativas pelo não atingimento de um objetivo?
Todos nós atuamos bem melhor quando compreendemos os porquês e os para quês.
Comunique-se
Procure sempre entender as atitudes e a conduta dos envolvidos com as suas atividades, sejam eles os afetados ou os responsáveis pelas ações e resultados. Compartilhe as informações adequadas. Solicite as que considerar necessárias.
Informe ou solicite informação sobre o que precisa, o que interessa, o que convém saber. Na dose certa, adequada – nem demais, nem de menos. Bom senso e ética geralmente são suficientes para se definir o nível adequado.
Como fazer
• Quanto ao conteúdo
Acrescente ao bom senso e à ética já citados, uma boa dose de empatia. Raciocinar colocando-se no lugar dos demais envolvidos é a maneira mais prática e eficaz de identificar as necessidades de informação. Na dúvida pergunte, ofereça, solicite – discuta.
Procure sempre balancear a proporção de informações relativas a dificuldades (necessidades, metas, desafios), as relativas a resultados e as boas notícias.
• Quanto à forma
A mais comum e utilizada ainda é o velho quadro de avisos.
Mas pode também ser uma simples folha presa com durex direto na parede.
Ou então também, como já se vê em muitas empresas de ponta, disponibilizando as informações em terminais “públicos”, quadros de LCD... Na prática e na maioria dos casos o que se usa são quadros personalizados, “padronizados”, que expõem sempre o mesmo tipo de conteúdo. São ótimos para facilitar a leitura, comumente criando nos “leitores” o hábito de ali se informar. Muitas vezes os locais onde se disponibilizam essas informações acabam até se tornando pontos de encontro e discussão, às vezes até com horário, voluntário, porém também habitual.
Recomendações e Dicas
• Use e abuse do poder de comunicação dos gráficos.
• Jamais recorra ao uso de informações, ainda que verdadeiras, para “manipular” ou direcionar os informados contra os seus interesses.
• Para os quadros personalizados, ganhe tempo e qualidade usando fornecedores especializados. Eles já têm a experiência necessária e muitos podem contribuir inclusive na formatação do conteúdo. Para recomendar um, eu indico a Isoflex.
• Mantenha as informações sempre atualizadas. Isso é imprescindível, pois reflete a seriedade do assunto e é o que desenvolve e mantém o interesse.
• Nunca exponha informações fora da sua competência. Na dúvida, peça permissão.
• Publique informações adequadas ao público que terá acesso. Normalmente isso é função do local onde serão colocadas. O conteúdo de um quadro de aviso no hall de acesso à diretoria deve ser totalmente diferente de um junto à Oficina da Manutenção ou de um no Setor de Compras.
• Colocar alguma “amenidade” junto às informações “sérias” pode ser um estímulo interessante em alguns casos. Manchetes do jornal do dia, curiosidades, dicas profissionais, etc..
• A falta de informação pode ser tão inconveniente quanto o excesso. Muito cuidado para não exagerar, não “poluir”.
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