Charbel Atalla Antonio
Mais importante que ter ou não ter um equipamento-reserva é ter plena consciência da situação.
Quem já não ficou nervoso por ver sua produção parada durante horas por causa de uma máquina avariada? – E ficou nervoso por quê?
Quem já não terminou, muito contrariado, um banho na água fria?
Será que Shakespeare tinha dois chuveiros no seu box de banho?
Muito, muito distante da profundidade das questões que gostava de tratar o nosso amigo, os nossos problemas, felizmente, são muito mais simples – e muito mais fáceis de resolver.
Equipamento-Reserva – ter ou não ter?
A solução, ou melhor, o importante é identificar onde temos oportunidade e interesse para a duplicidade (às vezes triplicidade, ou até mais).
E então avaliar e decidir – providenciar ou assumir.
• Como avaliar e decidir?
Essencialmente comparando as vantagens e desvantagens.
Muitas vezes apenas com bom senso.
Ou então, basicamente com a mesma análise que se faz em estudos de viabilidade técnica-econômica:
1. Avalie a viabilidade técnica. É possível realizar, instalar?
2. Apure, estime, os custos de “não ter”: custos “diretos” (consertos, perdas de materiais, mão de obra parada, etc.) e “indiretos” (horas extras, lucros cessantes, perda de negócios, etc.). Obtenha o “custo mensal” dividindo o valor total pelo tempo considerado para ele se realizar.
3. Avalie os custos de “ter”: aquisição, instalação, etc.
4. Divida o “custo de ter” pelo “custo mensal de não ter”. Compare com o TRC (tempo de retorno do capital) das suas outras opções, e opte.
Muita atenção para as considerações à parte que devem ser feitas para os “casos especiais” – aqueles de difícil ou impossível avaliação econômica, que envolvem aspectos estratégicos, de segurança, de conforto, e outros do tipo. Muitas vezes a falta de um equipamento-reserva é simplesmente inadmissível.
Observações:
• Uma vez decidido ter o equipamento-reserva é importante dar-lhe a devida atenção. Principalmente se ele for ficar efetivamente em stand-by, sempre pronto para uso. Manutenção e testes periódicos devem entrar na rotina. Uma boa prática é revezá-lo periodicamente com o “titular”.
• O estudo para avaliação dos “custos de não ter” é uma boa oportunidade para analisar a possibilidade de reduzi-los – e aumentar a chance de dispensar o equipamento-reserva.
• Uma vez decidido pelo “não ter”, deve-se promover a adequada conscientização dos envolvidos.
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